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sábado, 2 de outubro de 2010

Nas mãos dos eleitores

Nas mãos dos eleitores

Artigo de Dom Demétrio Valentini
Diocese de Jales



Arquivo
O Bispo de Jales (SP), Dom Demétrio Valentini: ''A fé e o voto são atitudes pessoais, com postura de liberdade''
O dia das eleições está chegando. Agora a decisão está nas mãos dos eleitores. O voto é soberano. Ele se constitui no fundamento da democracia. Todo o arcabouço jurídico que o protege tem a finalidade de garantir que ele seja, de fato,  a expressão da vontade de cada eleitor. Por isto, o maior atentado contra a democracia é perverter o voto do eleitor,  pela compra e venda, ou por qualquer outro expediente.

A sabedoria popular cunhou a afirmação contundente, e acertada: voto não tem preço, tem consequências!

A campanha eleitoral deveria fornecer elementos para os eleitores fazerem sua escolha, livremente, a partir das conclusões a que  cada um chegar.

Quanto menos a campanha cumpre sua missão, maior a responsabilidade do eleitor. É o que se pode dizer da campanha deste ano.  Por muitos motivos, ela deixou a desejar. Pouco contribuiu para o debate sereno, claro, objetivo, em torno de propostas de governo para o país. Ficou por demais carregada de ataques pessoais, em tentativas de desmoralizar os adversários.

Por isto, o eleitor tem algumas tarefas a mais, desta vez.

Em primeiro lugar, sacudir o clima de acusações e calúnias perversas e fantasiosas, lançadas não importa contra quem. Precisamos neutralizar estas tentativas de desestabilizar candidaturas com ataques pessoais e acusações infundadas. É necessário desencorajar seus autores. Caso contrário inviabilizamos a prática democrática em nosso país, incentivando os que se escondem no anonimato da internet para desferir seus golpes contra os desafetos de seus preconceitos. Contra o obscurantismo, nada melhor do que a lucidez e a coragem dos eleitores em livrar seu voto da asfixia de acusações gratuitas e injustas.

Urge também depurar as versões da grande mídia, que são no mínimo tendenciosas, para dizer pouco, e para deixar que cada eleitor imagine quais são os interesses que se escondem por trás destas posições veiculadas às vezes com rara virulência contra alguns candidatos. Formar a própria opinião, prescindindo das grandes manchetes, é tarefa difícil, mas não impossível para cidadãos maduros e adultos que queremos ser.

Como a campanha pouco ajudou para compreender o que está se passando em nossa realidade brasileira, nos últimos anos, cabe a nós fazer uma análise ponderada, com a lucidez de nosso bom senso, e conferir o que está no bom caminho, e o que  seria possível melhorar. E então, com nosso voto sinalizar em quem depositamos nossa confiança para garantir que nossas expectativas possam, minimamente, se cumprir.

Para esta análise, não pode faltar uma referência às grandes desigualdades sociais que são a marca registrada de nosso país, e perceber como estão sendo enfrentadas. Com nosso voto, precisamos expressar nosso juízo de valor sobre o processo de superação de nossas mazelas sociais, que está em andamento, e dar nosso voto em favor das propostas apresentadas pelos candidatos, não as fantasiosas e irresponsáveis, mas as realistas e consistentes.

Esta campanha não vai deixar saudades para ninguém. Mas o voto tem o poder de redimir até uma campanha mal realizada. Afinal, a responsabilidade recai mesmo sobre cada eleitor. Quanto menos ele precisar de recomendações, melhor será o seu voto
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Dom Demétrio ValentiniBispo de Jales
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Voto cristão: qual o seu compromisso na frente da urna?

Leonardo Meira
Da Redação



Em sentido horário: Dom Paulo Peixoto, Dom Eugenio Sales, Dom Walmor Oliveira, Dom Odilo Scherer, Dom Demétrio Valentini e Dom Orani Tempesta

São 13 teclas com poder de transformar o futuro do Brasil. É a partir da combinação dos números que o eleitor digitar na urna eletrônica que a nação começa a ganhar seus contornos.

Quais critérios o cristão deve levar em consideração na hora do voto? A redação do noticias.cancaonova.com recebeu artigos de alguns bispos brasileiros nos últimos dias que oferecem uma série de pressupostos que podem ajudar na escolha dos candidatos.
Acesse
.: O Voto Católico (Dom Eugenio Sales)
.: Resultados eleitorais (Dom Walmor Oliveira)
.: O Brasil que os brasileiros querem (Dom Odilo Scherer).: Aproximam-se as eleições (Dom Orani Tempesta)
.: Nas mãos dos eleitores (Dom Demétrio Valentini).: Dia das eleições (Dom Paulo Mendes Peixoto)

"No que toca à sua missão, não compete à Igreja, essencialmente, sugerir uma opção partidária determinada. Mas sim conclamar todos os seus leigos, cuja vocação é exatamente a de santificar a realidade temporal, para que cada um assuma suas responsabilidades com empenho e coerência", adverte o Arcebispo Emérito do Rio de Janeiro (RJ), Cardeal Dom Eugenio Sales.

Já o Arcebispo de Belo Horizonte (MG), Dom Walmor Oliveira, acrescenta: "A Igreja não faz política partidária, essa tem sua incontestável e necessária importância. Ela não pode correr o risco de perder rumos, declinando em direções antidemocráticas e autoritárias. [...] Os critérios éticos discursados em documentos e cartilhas, debates e reflexões na Igreja Católica têm força na ideia que clareia realidades, nomes e permitem discernir o melhor para a sociedade".

O Arcebispo de São Paulo (SP), Cardeal Dom Odilo Scherer, também oferece sua contribuição: "Votar bem é importante para o Brasil; deixando agora de fazer as escolhas certas, poderíamos estar colaborando para que o País seja governado mal, leis desajeitadas e até injustas sejam aprovadas, a riqueza nacional seja mal administrada, ou desviada de sua legítima destinação, e o sofrimento de muitos brasileiros se prolongue por mais tempo".

"A pátria será aquela que desejamos com o nosso voto", explica o Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), Dom Orani Tempesta. "Quem não tem o coração disponível para Deus e para os princípios de sua Palavra, não é apto para representar autenticamente a população. Os seus objetivos, com facilidade, se tornam reducionistas, servindo a si mesmo e a seu grupo de interesse", agrega o Bispo de São José do Rio Preto (SP), Dom Paulo Mendes Peixoto.

O Bispo de Jales (SP), Dom Demétrio Valentini, acredita que a campanha não ajudou a trazer luzes de compreensão sobre a realidade brasileira concreta. "Cabe a nós fazer uma análise ponderada, com a lucidez de nosso bom senso, e conferir o que está no bom caminho, e o que  seria possível melhorar. E então, com nosso voto sinalizar em quem depositamos nossa confiança para garantir que nossas expectativas possam, minimamente, se cumprir", indica.
Leia mais.: Eleitor deve levar documento com foto para votar no domingo.: Voto cristão deve ser solidário e buscar bem comum, diz estudioso
.: Votos brancos ou nulos interferem no resultado da eleição?
.: Justificativa eleitoral pode ser preenchida pela internet
.: Eleitor deve levar número de candidatos anotados, sugere TSE
.: Especialista dá dicas de como escolher bem seu candidato
.: Votar Bem - Bispos dão orientações sobre o pleito eleitoral

.: Folheto 10 Mandamentos para o voto consciente



Critérios e reforma

Todos os prelados indicam alguns pontos básicos que deveriam orientar o voto cristão, bem como a necessidade de uma reforma política que ajude a reordenar as práticas e exercícios da realidade eleitoral.

"O nosso voto deve ser mais ético. Mas o que entendemos com isto? Ele deve expressar, de forma esclarecida e consciente, a nossa cidadania, superando os desencantos com a política, elegendo pessoas comprometidas com o respeito à vida, à família e à dignidade humana", diz Dom Paulo Peixoto.

"A defesa da dignidade da Pessoa humana e da Vida em todas as fases e manifestações, defesa da família segundo o plano de Deus, liberdade de Educação e liberdade religiosa no ensino, a solidariedade com particular atenção aos pobres e excluídos, o respeito à subsidiariedade e o compromisso na construção de uma cultura da paz em todos os níveis", salienta Dom Orani Tempesta.

O Cardeal Dom Odilo Scherer ressalta que "a sociedade que descuida da família destrói suas próprias bases. Que projetos construtivos os candidatos e partidos têm para a família? Os eleitores podem contribuir para que o Poder Público promova o casamento e a família bem constituída, ou também para a dissolução cada vez maior dela. Também a religião pertence à identidade de um povo e não deve deixar de merecer a atenção a postura de partidos e candidatos sobre a liberdade religiosa e de consciência, o respeito pelas convicções, símbolos e instituições religiosas dos cidadãos e a livre manifestação de sua fé".

Dom Walmor Oliveira defende que "o ato de votar precisa ser precedido de um exercício cidadão de aplicação de critérios para ajuizar valoração quanto aos nomes que estão se oferecendo para serem sufragados nas eleições deste ano".

"As eleições devem marcar o rumo que desejamos imprimir na sociedade.", finaliza Dom Orani.

Veja também.: Ficha Limpa traz benefícios para as eleições deste ano
.: Conheça as novidades das eleições deste ano
.: Você sabe o que faz o presidente ou um deputado?
.: História do voto eleitoral


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Tags: artigo eleicoes 2010 Eleições Brasil Candidatos noticias cancaonova Canção Nova
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Votar bem: Orientação dos bispos aos fiéis católicos

 

Os Bispos Católicos do Regional Sul 1, da CNBB (Estado de São Paulo), no cumprimento de sua missão pastoral, oferecem as seguintes orientações aos seus fiéis para a participação consciente e responsável no processo político-eleitoral deste ano:
1. O poder político emana do povo. Votar é um exercício importante de cidadania; por isso, não deixe de participar das eleições e de exercer bem este poder. Lembre-se de que seu voto contribui para definir a vida política do País e do nosso Estado.
2. O exercício do poder é um serviço ao povo. Verifique se os candidatos estão comprometidos com as grandes questões que requerem ações decididas dos governantes e legisladores: a superação da pobreza, a promoção de uma economia voltada para a criação de postos de trabalho e melhor distribuição da renda, educação de qualidade para todos, saúde, moradia, saneamento básico, respeito à vida e defesa do meio ambiente.
3. Governar é promover o bem comum. Veja se os candidatos e seus partidos estão comprometidos com a justiça e a solidariedade social, a segurança pública, a superação da violência, a justiça no campo, a dignidade da pessoa, os direitos humanos, a cultura da paz e o respeito pleno pela vida humana desde a concepção até à morte natural. São valores fundamentais irrenunciáveis para o convívio social. Isso também supõe o reconhecimento à legítima posse de bens e à dimensão social da propriedade.
4. O bom governante governa para todos. Observe se os candidatos representam apenas o interesse de um grupo específico ou se pretendem promover políticas que beneficiem a sociedade como um todo, levando em conta, especialmente, as camadas sociais mais frágeis e necessitadas da atenção do Poder público.
5. O homem público deve ter idoneidade moral. Dê seu voto apenas a candidatos com “ficha limpa”, dignos de confiança, capazes de governar com prudência e equidade e de fazer leis boas e justas para o convívio social.
6. Voto não é mercadoria. Fique atento à prática da corrupção eleitoral, ao abuso do poder econômico, à compra de votos e ao uso indevido da máquina administrativa na campanha eleitoral. Fatos como esses devem ser denunciados imediatamente, com testemunhas, às autoridades competentes. Questione também se os candidatos estão dispostos a administrar ou legislar de forma transparente, aceitando mecanismos de controle por parte da sociedade. Candidatos com um histórico de corrupção ou má gestão dos recursos públicos não devem receber nosso apoio nas eleições.
7. Voto consciente não é troca de favores, mas uma escolha livre. Procure conhecer os candidatos, sua história pessoal, suas ideias e as propostas defendidas por eles e os partidos aos quais estão filiados. Vote em candidatos que representem e defendam, depois de eleitos, as convicções que você também defende.
8. A religião pertence à identidade de um povo. Vote em candidatos que respeitem a liberdade de consciência, as convicções religiosas dos cidadãos, seus símbolos religiosos e a livre manifestação de sua fé.
9. A família é um patrimônio da humanidade e um bem insubstituível para a pessoa. Ajude a promover, com seu voto, a proteção da família contra todas as ameaças à sua missão e identidade natural. A sociedade que descuida da família destrói as próprias bases.
10. Votar é importante, mas ainda não é tudo. Acompanhe, depois das eleições, as ações e decisões políticas e administrativas dos governantes e parlamentares, para cobrar deles a coerência para com as promessas de campanha e apoiar as decisões acertadas.
Aparecida, 29 de junho de 2010.
Dom Nelson Westrupp, SCJ
Presidente do CONSER
Dom Benedito Beni dos Santos
Vice-Presidente
Dom Airton José dos Santos
Secretário-Geral

sábado, 4 de setembro de 2010

Frades Capuchinhos em Cuba/Notícias.

CONVIVENCIA VOCACIONAL



Por Fr Messias Sousa Neto






Com a Graça de Deus, sempre presente em nossa caminhada e abertos a Ela; quinta-feira começou a convivência vocacional ao meio dia e meio, com a presença de alguns frades e mais cinco vocacionados. Desde este momento, toda a equipe vocacional com ajuda dos demais frades, não mediu esforços para que os jovens, sentissem nesta convivência, a vontade de experimentar mais de perto o nosso carisma. Neste mesmo dia 26 de agosto, tivemos as primeiras charlas, ou seja, conferencias sobre o discernimento vocacional, sobre a responsabilidade de Frei Philip. O mesmo ao final da tarde, celebrou a Santa Missa e depois da cena e da organização das coisas de casa, foi momento de assistir ao filme de São Pio de Pieltrecina.


No dia 27 do mês vocacional, iniciamos o dia agradecendo ao Senhor pelo dom da vida de Fr Joscelino Clemente. Depois do café, um encontro com os vocacionados e ainda pela manha teve o lanche e o trabalho. Ao transcurso da convivência, fomos acompanhando o desenvolvimento dos vocacionados e, oferecemos momentos próprios do nosso carisma franciscano-capuchinho. Mergulhando nos exercícios que nossa Madre Ecclesia nos propicia, tivemos pela tarde a Via Crucis. Ao fim deste dia, fomos visitar a fraternidade de Cristo de Límpias, onde acolhidos por Frei Antonio Martins, que apresentou a todos as dependências do convento e depois “paitrocinou” deliciosas pizzas e refrigerantes para momento do jantar. Ao voltarmos para a Fraternidade do Santuário de Jesús de Miramar, percebemos que os jovens vocacionados estavam muito contentes.


Sábado, começamos o dia louvando ao Senhor com a paráfrase do Pai Nosso franciscanamente rezado nas laudes. Transcorreu o dia com o cronograma parecido com o dia anterior, diferente apenas, porque trocamos o trabalho pela Santa Missa, onde valorizamos momentos fortes de silencio; lemos a carta e o testemunho do postulante Antonio Victor e, dentro da Santa Missa foi dado a fraterna saudação do padre Provincial Fr José Rodrigues, em nome de toda a PROMAPA. Depois deste grandioso momento. Fomos tirar a foto oficial da convivência. Fomos almoçar e depois para o sagrado descanso. Antes da conferencia, fizemos momento de Adoração ao SS. Sacramento, colocando nossos projetos nas mãos providentes do Senhor da Messe. Transcorridos a charla, merenda, banho, tempo livre e jantar, chegamos a um dos grandes momentos desta convivência, foi o Festival Vocacional, organizado por Frei Carlito e a juventude de Jesus de Miramar, com a participação de toda a equipe, fiéis e tantos outros convidados(as) para este forte momento. Entre tantas atrações, dois momentos marcaram esta noite. Foram:


- O testemunho de Frei Felipe Tejerina pelos seus 50 anos de Vida Religiosa (10 deles vividos como missionário em Cuba).


- Apresentação da equipe de Serviço de Animação Vocacional, juntamente com os vocacionados.


Todo Festival Vocacional (primeiro realizado aqui na delegação), foi momento impar de convidar as famílias cubanas, a responsabilizarem-se em motivar a juventude a dar respostas vocacionais concretas.


No Domingo, Santo dia do Senhor, depois das laudes, participamos da Santa Missa, solenemente celebrada por Frei Felipe Tejerina e concelebrada pelos demais frades. Depois da Santa Missa, nosso delegado da missão capuchinha em Cuba: Frei Gregório, reuniu-se com os vocacionados; também, nós nos reunimos como SAV e além de avaliarmos a convivência e os vocacionados; também, programamos momentos fortes para que esta animação seja serviço eficaz para continuarmos a implantar a Ordem Capuchinha na ilha de Cuba, com vocações criolas.


Enfim, estamos animados e muito alegres, pois o Senhor em sua eterna misericórdia e benevolência, está abrindo os caminhos e dando-nos forças para continuar. Vamos suplicar a Virgem de La Caridad, que nos oriente entre seus hijos e hijas, para exercermos com amor esta Missão confiada por seu Filho Jesus.











sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Missionários capuchinhos em Cuba: uma nova história sendo redesenhada

Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo, nasceu graças ao trabalho de abnegados e santos missionários. Em carta recente do Ministro Geral enviada a Província ele nos diz: “... queremos incentivar esta Província a assumir com maior empenho e vigor a ajuda aos missionários na missão que a Ordem mantém em Cuba...”. Seguindo este conselho, assumimos em nosso último Capítulo a missão em Cuba. No começo tivemos algumas dificuldades, principalmente por parte de alguns frades que achavam que este projeto era algo pessoal do provincial. Mas, com o passar do tempo as coisas foram mudando. Para isto três coisas contribuíram para o entendimento dos frades em relação à missão de Cuba: a primeira foi à visita do Ministro Geral a nossa Província, onde ele abordou a importância desta missão; a segunda foi a Carta Circular enviada por ele sobre a Missão; e a terceira foi o Congresso dos formandos sobre a missão.


Nossa Província tem suas dificuldades, mas estamos empenhados a dar andamento a este projeto. No momento temos quatro frades em Cuba e, em janeiro de 2011, estaremos enviando mais dois frades. Seis frades em Cuba até janeiro de 2011! Este foi o compromisso assumido com a Cúria Geral.


Nestes dias recebi um comunicado dos nossos missionários em estão em Cuba, informando que entre os dias 26 a 29 de agosto eles estarão proporcionando um encontro vocacional. A notícia me deixou muito feliz. Sinto que a nossa presença em Cuba começa a ser redesenhada com este encontro vocacional, dando inicio a um novo capítulo em nossa história.


Temos uma história em Cuba regada a martírios e perseguições, e nestes últimos tempos quase que a nossa presença desaparecia. Mais somos otimistas e temos fé! E acreditamos que com a presença de jovens missionários, esta história pode ser redesenhada em tons multicoloridos de paz e fraternidade. E um dos caminhos para que isso venha acontecer é o surgimento de vocações cubanas. Este encontro é exatamente o primeiro passo de uma nova história e dessa vez com colaboração da Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo.












Eleições 2010 – Visão Limpa

O voto consciente e político dos cidadãos numa eleição considerada importante para o destino de um país tão continental como é o Brasil exige uma mudança substancial na forma ampla de visualizar cada candidato aos poderes executivos e legislativos.






A experiência nacional de mais de um século (1889 – 2010, isto é, 121 anos de República Federativa) permite dizer que a pura demagogia e a mera exposição de planos de governo e de atuação legislativa poderiam dispensar aos eleitores de uma avaliação puramente programática de quem são os melhores servidores do povo brasileiro.






Os antigos filósofos gregos, e também os grandes filósofos cristãos e muçulmanos, sempre ensinaram que o povo no seu conjunto – o bem comum da pólis, cidade, país – é melhor servido por pessoas dotadas de uma clara visão ética e de coragem.






Só assim as ações políticas, os programas de governo, as atuações no Congresso Nacional e nas Assembléias Legislativas Estaduais, serão purificadas e colocadas realmente sobre bases sólidas.






A retidão moral dos diversos candidatos na eleição de 2010 e o respeito imparcial às aspirações legítimas dos brasileiros representados politicamente pelos que forem eleitos são fundamentais para o bem social do nosso país, pois só assim criam-se relações de confiança mútua nas quais o Brasil no todo e cada estado da federação nacional, adquirirá força social e política.






Um voto consciente no momento cívico importantíssimo da eleição tem como critério indispensável a visão tridimensional ética de cada possível eleito.






A primeira visão ética será sempre pessoal, já que nessa relação pessoal existente entre votante e votado deve existir honestidade, integridade e respeito mútuos. Nem se vende votos nem se manipula enganosamente a inteligência dos eleitores com palavras vazias ou ambíguas, com promessas que já sabem de antemão que ficarão no ar ou só no papel, tampouco não se utiliza de cargos públicos com intenções de obter impunidade.






Só quando se vê o caráter pessoal de quem governará e legislará no futuro do Brasil é que se poderá ver se ele reúne as condições morais básicas para dirigir o país e propor leis a favor da justiça social, da paz e da unidade da nação brasileira.






O caráter moral não deveria ser visto como uma roupagem exterior adequada para o período eleitoral, mas depois do pleito nacional sabe-se que acabará armazenado no fundo do baú das empresas de marketing por mais quatro anos.






Ter caráter é ter integridade pessoal e familiar, é ter como compromisso político servir ao povo e nunca servir-se do povo, é ter honestidade profunda na gestão dos bens públicos, é ser promotor e defensor da vida humana, especialmente nos seus momentos mais frágeis e deficientes, é ter respeito pelo berço da civilização, que é a família constituída pelo homem e pela mulher e fundada sobre o casamento sólido e permanente.






A segunda visão ética com a qual se verá aos políticos incide na ideologia que os inspira no seu trabalho de serviço ao País. As experiências trágicas dos 121 anos de República – governos corruptos, ditaduras, leis e medidas provisórias e decretos e programas nacionais de Direitos Humanos, etc. – só deixaram um rastro de sangue e de violência moral contra a verdade e a dignidade do cidadão brasileiro.






As ideologias assumidas por alguns partidos muitas vezes obrigam seus membros de um modo tão impositivo e coercitivo que até impedem o exercício da liberdade das consciências, tendo que agir no Congresso a favor de projetos de lei que violam direitos fundamentais dos cidadãos e cláusulas pétreas da Constituição Brasileira, e o pior de tudo é que essas ideologias partidárias estão comprometidas com organismos não governamentais e instituições financeiras internacionais que vem reinterpretando a Declaração Universal dos Direitos Humanos a fim de satisfazer interesses particulares de grupos minoritários.






Um leitor consciente de seu papel participativo nos destinos do Brasil não pode fechar os seus olhos a essa forma moral de ser político que assume posições contrárias à verdade e aos valores humanos com os quais se constroem um país tão continental como o nosso.






Finalmente a terceira visão ética da forma de ser dos candidatos à Presidência do Brasil, aos Governos Estaduais e às Câmaras Legislativas Federais e Estaduais permite ver com nitidez que a promoção da moralidade pública da nação brasileira, tão degradada e tão vulgarizada há algumas décadas, reclama leis positivas fundamentais nos princípios éticos inscritos naturalmente na humanidade de cada cidadão. Indivíduos, comunidades e Estado sem a guia dessas verdades morais objetivas tornar-se-iam, individualmente e coletivamente, egoístas e sem escrúpulos e o mundo converter-se-ia num lugar perigoso para se viver, pois lhe faltaria entendimento, verdade, bondade, solidariedade e justiça. O futuro seguro do Brasil pede políticas educacionais, econômicas, sociais e de saúde pública, que trabalhem para a construção de homens e crianças, não só capacitados nas ciências e nas tecnologias avançadas mas, sobretudo, pessoas cultas na sua humanidade e na responsabilidade ética.






O Projeto Ficha Limpa traz consigo esse adjetivo revelador da pureza ética do caráter humano, das ideologias e das leis brasileiras, e foi uma grande conquista cívica do nosso povo, mas necessita também da elaboração de outro projeto, muito mais importante e sem ter que fazer uma campanha de assinaturas pelo país a fora. Precisa ser complementado pelo “Projeto Visão Limpa” dos eleitores brasileiros no próximo 3 de outubro, a fim de que enxerguem bem o nome e o número dos candidatos escritos na urna eletrônica.






Dom Antonio Augusto Dias Duarte






Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro

Paramentos Litúrgicos

Paramentos Litúrgicos







Habito Religioso: Veste própria dos Religiosos, sinal de sua consagração a Deus.


Veste Talar: Veste dos ministros Ordenados, geralmente preta ou cinza e branca. Representa a morte para o mundo.


Faixa: Espécie de cinto, usado sobre a veste talar; nas cores preta, violácea, vermelha e branca.


Barrete: Chapéu com três pontas, usado pelos clérigos e ministros Ordenados, nas cores preta, violácea e vermelha. Significa a graduação pessoal na Ciência Divina.


Colarinho Romano: Gola branca usada sob a veste talar, como sinal da pureza de coração.


Sobrepeliz: Blusão semelhante a uma alva, porém mais curta, própria de quem desempenha alguma função litúrgica.


Roquete: Difere da sobrepeliz pelas rendas.


Mozeta: Capa móvel usada sobre o roquete, nas cores violácea, vermelha e vinho.


Murça: Pequena capa costurada à veste talar, na cor da própria veste.


Amito: Pano que reveste o pescoço dos ministros, durante as funções litúrgicas.


Alva: Veste branca, comum aos ministros de qualquer grau. Lembra a pureza que se deve ter ao aproximar-se dos Sagrados Mistérios.


Cíngulo: Cordão que se ata à cintura. Pode ser usado sempre o de cor branca ou sua cor varia conforme o tempo litúrgico. Ter os rins cingidos significa o estado de vigilância aguardando a vinda do Senhor.


Estola: Faixa vertical com as pontas pendentes para frente. Símbolo do sacerdócio. Sua cor varia conforme o tempo litúrgico.


Estola Diaconal: Faixa diagonal, da esquerda para a direita. Simboliza o serviço. Sua cor varia conforme o tempo litúrgico.


Casula: Grande manto solene dos ministros ordenados. Sua cor varia conforme o tempo litúrgico. A cruz na parte posterior nos lembra o convite a carregar o julgo de Cristo.


Dalmática: Veste solene, própria do diácono, semelhante à sobrepeliz, porém sua cor varia conforme o tempo litúrgico. Usada também pelos bispos, sob a casula.


Túnica: Alva simplificada que dispensa o uso do amito.


Véu Umeral: Usado para transportar a Eucaristia durante as procissões e para dar a benção com o Ss. Sacramento.


Capa Pluvial: Grande capa usada para aspersão da água benta, na administração do batismo, na assistência do matrimônio, e durante as procissões. Sua cor varia conforme o tempo litúrgico.


Insígnias episcopais:


Solidéu: Pequeno gorro que cobre o cimo da cabeça dos bispos, nas cores violácea, vermelha e branca. Usado também pelos religiosos como sinal de sua consagração, geralmente da cor do hábito religiosos.


Cruz Peitoral: Crucifixo usado pelos bispos. Significa a dignidade Episcopal.


Anel Episcopal: Anel usado pelos bispos, representando sua fidelidade à igreja.


Mitra: Chapéu pontiagudo usado pelos bispos nas funções litúrgicas. Representa a autoridade na pregação do evangelho e o grau máximo da dignidade sacerdotal.


Báculo: Cajado usado pelos bispos, símbolo do pastoreio. O do papa é em forma de cruz, simbolizando a solicitude pela igreja do mundo todo.


Pálio: Faixa de lã própria dos arcebispos entregue diretamente pelo papa no dia de s. Pedro, usada sobre a casula. As cinco cruzes representam os sofrimentos de Cristo, Bom Pastor, que leva as ovelhas sobre os ombros

IGREJA CATOLICA ASSUME!





RIO - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma carta,


na última segunda-feira, na qual pede que os fiéis não votem na candidata do


PT à Presidência, Dilma Rousseff.

Leia a carta, na íntegra:


Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. Com esta frase,


Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que devem haver entre a política


(César) e a religião (Deus). Por isto, a Igreja não se posiciona nem faz


campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão


zelar para que o que é de "Deus" não seja manipulado ou usurpado por "César"


e vice-versa.


Quando acontece essa usurpação ou manipulação, é dever da Igreja intervir,


convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a


liberdade religiosa e de consciência ou cause desrespeito à vida humana e


aos valores da família, pois tudo isso é de Deus, e não de César. Vice-versa


extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir-se ao Estado,


pois, neste caso, ela estaria usurpando o que é de César, e não de Deus.


Na atual conjuntura política, o Partido dos Trabalhadores (PT), através de


seu III e IV Congressos Nacionais (2007 e 2010, respectivamente),


ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), e através da


punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores


da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do


aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.


Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral


e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais,


procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos


e condenamos, como contrárias às leis de Deus, todas as formas de atentado


contra a vida, dom de Deus, como o suicídio, o homicídio, assim como o


aborto, pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano


completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto, que vem sendo


discutida e aprovada por alguns políticos, não pode ser aceita por quem se


diz cristão ou católico. Já afirmamos, muitas vezes, e agora repetimos: não


temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do


aborto. (confira-se Ex 20:13; Mt 5:21).


Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros


católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais


candidatos que aprovam tais "liberações", independentemente do partido a que


pertençam.


(a) Dom Luiz Gonzaga Bergonzini"

Um conto para vocês...


Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.



De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.



Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"



Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouvi-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Ana. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.






Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.






Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois


amava a Ana profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.






No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Ana.



Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.



Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos da forma mais natural possivel.


As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.



Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.





Eu contei para a Ana sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Ana em tom de gozação.



Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!"


Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio". Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.



No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.





No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Ana, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.



Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela


realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.



A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.



Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.





Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não


percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".



Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia... Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Ana abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Ana. Eu não quero mais me divorciar".



Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Ana. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.



A Ana então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.



Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".



Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta. Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando há vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Ana para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.



Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício à felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!



Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.


Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010






Amigos internautas paz e bem!






A palavra servo é de grande importância para todos os Cristãos, por meio dela podemos acolher pessoas que estão distantes da Igreja, ela exerce uma função importantíssima em nossa vida Cristã e no convívio com as pessoas ao nosso redor. Ser servo é colocar em prática tudo que Jesus ensinava, levando o exemplo de um bom samaritano.






Vejo que na maioria das vezes as pessoas vão embora e acabam sendo ovelhas que não foram acolhidas dentro de seu rebanho devido à falta de acolhimento das pessoas. Não podemos ser ditadores dentro de nossas comunidades, acharmos que somos os reis que dominam o catecismo da Igreja Católica, o que faz uma pessoa sair da Igreja não é a falta de conversão e sim a falta de acolhimento e de formação. Tenho preocupado muito com isto, pois muitas pastorais estão precisando de um acompanhamento do sacerdote, infelizmente muitos leigos usam do conhecimento que tem para serem ditadores, fazendo do catecismo da Igreja uma Wikipédia. O estudo é importante para o crescimento humano, mais não é ele que faz da pessoa um evangelizador.






A evangelização esta ao alcance de todas as pessoas independentemente do seu grau de formação, por isto não justifica ser um ditador, temos que ser católicos de verdade, buscando sempre a união e a conversão a cada dia para que possamos usar de nossa sabedoria um meio de evangelizar sem ofensas.


                       Elias Lisboa OFMCap.
            Coordenador dos Coroinhas Servidores